O trabalho de João Pedro Silva pode ser caracterizado como um espelho que, como em Alice no País das Maravilhas entre Coelhos Brancos e Rainhas de Copas, se ergue mais como um reflexo do seu olhar do que como meros retratos dos indivíduos ou objetos que fotografa.
Como Dorothy a caminho de Oz, João Pedro Silva, no empedrado trilho da imagem, tem-se cruzado com ideias, contextos e emoções, juntando-os numa busca pela nudez crua da fantasia para lá da película diáfana da realidade. Qual Peter Pan, João Pedro Silva traz sempre consigo as sombras que unem a circunspeção e o riso. Entre o olhar nostálgico de mundos finitos e a visão encantada de horizontes infindos, as dicotomias proporcionadas pelos seus trabalhos convidam o espectador a permanecer e a contemplar o evidente e o inesperado. |
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