Na montanha russa que é uma vida
O pequeno Miguel se fez Gigante. E à cidade que estava perante Incitou a existência vencida. De velhos trapos se fizeram pães, Com agulhas rançosas, um arado; Da lã da Serra, o burel cardado É feito arte para filhos e mães. Animais, pessoas, coisas sem fim. Dobando o real, tecendo ideias, Urdindo invenções trabalha o Miguel. Da deusa Atena é querubim, Com as Musas vive paredes meias, A Pan rouba o precioso burel. |
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